Definição simples do que não se explica só.

  Desde pequena, gostava de classificar meu nome que é composto assim: ANA era uma pessoa, a meiguinha, fofa, que despertava o amor e o cultivava como ninguém, já a PAULA era o oposto, moleca, bruta, acabava com qualquer encanto que sentiam por ela e cultivar era uma palavra desconhecida  pra ela. Há quem me chame de Ana, por achar que eu me encaixo em toda a definição acima, e há quem me chame de Paula, pois me enxerga como defini, e há também quem me chame dos dois, Ana Paula, que é o equilíbrio, o queseria mais apropiado.

  E ultimamente, tenho sido tão Paula, a Ana tadinha tá escondida, com medo, porque ela, além de tudo é frágil;

Daí a Paula domina, porque ela não costuma fugir, enfrenta, briga, e isso é bom, se não fosse pela parte que ela acaba afastando as pessoas que querem cuidar tanto dela, como da Ana. E é por isso que agora, eu ando buscando o equilíbrio entre as duas.